segunda-feira, 30 de junho de 2008

O país que perdeu em tudo

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Imagem do KAOS
(NOTA: ESTE TEXTO FOI-ME DITADO A MIM, LOLA CHUPA, PELO ARREBENTA, EXILADO EM CAPRI, ATRAVÉS DE UMA MESA DE PÉ-DE-GALO, IMITAÇÃO ESTILO "QUEEN ANNE")
Para eu vir aqui falar de Futebol, imaginem em que estado de degradação a Coisa já não está... Pois está, e ainda bem que a España ganhou hoje. Não tenho nada de Iberista, sou Europeu, Ocidental, adulto e Zulu, e, por isso mesmo estou felicíssimo com que o País-que-pensa-com-os-pés tenha apanhado um valente pontapé indirecto. O Futebol, coisa que execro, ao mesmo nível dos Gatos Fedorentos, dos carros de alta cilindrada -- e tenho vários que me levam onde eu quiser, é só pedir -- e das produções do Nicolau Breyner, por muito que se queira, ou não queira, é uma das manifestações da cultura popular contemporânea. Acontece que não vai lá com causas naturais nem milagres da fé: vai com trabalho, com uma envolvente que não seja permanentemente nociva e ácida, e não é fruto de um deserto, é o estructo de toda uma maré civilizacional. Não é às finais de Futebol que a España chega, não, a España chega às finais de Ténis, de Dança Artística e de imensas outras modalidades que agora me escapam, e só lá chegou porque levou um valentíssimo virote, desde que o Generalíssimo Franco bateu a bota, pensando que deixava o futuro nas mãos de mais um inapto Bourbon, e para azar dele, o Bourbon não era inapto, e até se chamava Juan Carlos.
No mesmo tempo de integração europeia, a España deu dos mais fantásticos saltos que qualquer novo membro poderia dar: fez o luto com a Direita Extrema, arrumou os crucifixos no seu sítio próprio, as paredes das Igrejas, disse aos Ministros Opus Dei de Franco que tinha cartilhas mais interessantes para se reger, autonomizou-se, tornou cada uma das suas Regiões orgulhosa consigo mesma; montou uma rede de Alta Velocidade, fez as Revoluções Sexuais, pôs no Governo mulheres com ar avançadíssimo e europeu, teve González, que, desculpem-ma lá, mas vai sair, adorava, como eu, bonsais, acatou Aznar, e pô-lo fora, através de um memorável movimento cívico, casou um Príncipe com uma dactilógrafa anoréctica, e aceitou tudo com um sorriso simples, bate-nos nos salários, nos preços, na Cultura, na Pintura (meu deus, o que España já deu à Pintura!...), na Música, na Literatura, no Turismo, em todos os indicadores de qualidade de vida.
O que aconteceu hoje foi a mais vigorosa lição de patriotismo com que poderíamos apanhar nos cornos: finalmente, disseram-nos, preto no branco, que tínhamos falhado em tudo, sobretudo na nossa (deles) última esperança, a Merda do Futebol. Adorei ver as expressões de desilusão pela rua, porque o macho lusitano, mais a sua legítima de bigode, tinham sido atingidos com uma patada subliminar no seu brio. Afinal não bastava deitar os búzios, comprar gel, pagar orgias a putas inglesas, para se esconder a impotência, manter o segredo, os oráculos dos "balneários", os "misteres", os milhões do branqueamento, a fuga ao fisco, os apitos de todas as cores, a arrogância de uma escumalha que não sabe alinhavar a ponta de um discurso, e que, saída da barraca, tem uma tripla acção nociva, e continuada, sobre a nossa sociedade cataléptica: 1) espalhar a ideia de que a barraca pode produzir ouro; 2) que todos nós -- e este "todos" é uma mera generalização literária -- estando, na barraca, muito quietinhos -- poderemos ter, um dia, por obra e graça, direito a uma meia qualquer meia horinha wahroliana de glória; 3) que a barraca tem, afinal, uma função histórica e social, algures entre os Planos da Zona Ribeirinha e os Planos de António Vieira, António Quadros e Fernando Pessoa para a génese do Quinto Império.
A grande mensagem do Futebol, em Portugal, foi que a persistência da Barraca poderia conduzir ao advento do Quinto Império, igual à Jerusalém Celeste, idêntica em comprimento, altura e largura.
Quando vejo passar os "Meninos de Ouro" penso sempre: será que estes meninos de ouro, nos intervalos do seu ócio de meio neurónio e do seu narcisismo, fortemente alimentado por uma sociedade potencialmente homossexual, que não percebe que está a efectuar cópulas mediadas, e mediáticas, com estereótipos de homens com que nunca assumiriam poder sentir desejo, e que leva "as gajas" atrás, para fingir que está tudo bem, será que estes meninos de ouro não poderiam ter feito um pequeno esforço para apagar a Barraca de onde (quase) todos vieram, e erradicar a Barraca do nosso imaginário e penitência históricos?...
Não podem.
Para isso era necessário que soubessem o que era uma Barraca, e isso vai muito além do que poderiam sonhar, e radicaria nos Estóicos, e nas turbulências por eles provocadas em todo o Pensamento Físico e Metafísico futuros. O Atomismo da Barraca. A Barraca é sair dela, como diria Álvaro de Campos, e passar direitinho para um buraco, entre a cona e a baliza, e um par de mamas, de alta cilindrada, cuspindo para o chão, e cuspindo para trás e para o lado, para cima de todos nós, que pagamos este folclore caríssimo, que mais não é do que uma metáfora do desastre presente.
Hoje, dei comigo a olhar para o Velhote, o Aragonés, e a sentir uma enorme simpatia por ele. Parecia, ao nível do pé, Lao-Tsé, e isso é complicado, sobretudo quando pomos a comparação naquela coisa dúbia, pegajosa e venal, que agora foi trabalhar para a Máfia Russa do Chelsea. Máfias, Russas, dinheiros sujos e alternidades, nisso, sim, somos exímios.
Gostei de ver o Rey, e sentir que era uma PRESENÇA, ao contrário do Aníbal, que sempre que aparece, imediatamente traz às memórias da mente e do coração um corropio de anedotas rascas, piores do que a qualidade dos tecidos que a Maria veste. Gostava de saber se Zapatero, ou Asznar, andaram na "Independente", e se se teriam mantido no posto, se tivesse havido um escândalo de diplomas, como houve por cá. O Duque de Féria foi à vida, com o escândalo da Casa Pia de lá, e era Grande de España. Baltazar Garzón foi a Santiago buscar, pelas orelhas, o criminoso Pinochet. A España abriu precedentes de condenação internacional, para criminosos sem fronteiras, e não os coloca na OCDE, ou lhes arranja exílios dourados onde calha.
Portugal é a sombra que se desenha no chão, sempre que a luz da Europa incide, em cheio, no perfil da centrífuga España.
Hoje, num extremo ao outro do quadrado cispirenaico, com todas as suas nacionalidades e tradições, sentiu-se um momento de unidade, e nós apanhámos com as sobras psicanalíticas em cima, e vamos ficar meses a fazer a (in)digestão.
Eu sei que isto já chegava para o texto de hoje, mas quero ainda partir um pouco mais: a China, parca de recursos, e carente de energia, lançou mão a tudo o que pode em Angola, e apoia descaradamente aquele cangalho insolente do Zimbabué, porque só tem a visibilidade que lhe dão. Os últimos a apertarem-lhe a mão foram os dois escroques que a nós, Europeus civilizados, apertam o pescoço: Sócrates e o "Cherne". Disseram-lhe que estava tudo bem, e ele podia continuar, e ele, preto, velho, badalhoco, racista, homófobo, assassino, misógino e todas as outras qualidades que um ser humano pode reunir, acreditou, e passou a sofrer da Síndroma de Saddam: "eles" nunca se atreverão a fazer-me mal... Aparentemente a Condolezza, outra das nódoas da nossa Contemporaneidade, já lhe tirou o tapete e revelou o verdadeiro jogo: as Potências preparam-se para redesenhar o Mapa-Cor-de-Rosa, de Angola à contra-costa: primeiro, um artolas cantador, que disse que Luanda era governada por criminosos -- espantosa novidade... -- e, agora, ao lado, temos o novo alvo, e só Mozambique está salvaguardada, porque os "Boers", cabelo cenoura e olho azul, foram para lá recosntruir a perdida África do Sul. A China é discreta, mas, ao atacar-se o Mugabe, o tiro é para atingir Pequim, como se no Mundo não houvesse outras prioridades ao nível do Zimbábue.
Infelizmente, neste "Príncipe" alargado, o Príncipe da Baixaria, a lei continua a ser a do toma-lá-dá-cá: levais a Coreia do Norte, que não vale um caracol, e deixou de ser O MAL (!), em troca, nós avançamos pelos recursos africanos. Olha, querida, por que não fazes antes um ensaio geral de indignação na Birmânia, em Darfur nos desgraçados todos de cujas terras já nem me lembro, mas não têm recursos debaixo dos pés?... Esse é o próximo filme, no dia em que, psicanaliticamente, apanhámos um valente pontapé nos colhões. É certo que ficámos sem nada... perdão, errei, ainda temos Fátima, a Mariza, e 93,7% de sucesso nas Provas de Aferição de Matemática, e podemos dedicar-nos a fugir da bomba sem pagar, ao "carjacking" e a inaugurar os fogos-postos nas florestas, que a época oficial abre amanhã. Civilização, suponho eu.
  • The Braganza Mothers"
  • domingo, 29 de junho de 2008

    Divinamente colados ao Poder

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    Os saloios de Boliqueime estão em Roma. O Homem dos Perdigotos, que está à frente de um país a cair literalmente da tripeça, e só abre a boca para deitar os tais perdigotos, é muito célere a opinar sobre tudo, o Mugabe, a Irlanda, o Scolari, mas devia falar dos tiros em Portimão, dos calotes de tudo contra todos, da EDP que quer cobrar uma taxa que me vai fazer levantar um movimento de protesto que nem vossas excelências imaginam até onde eu o vou levar, oh ho, e... ah, o Bimbo da Bomba foi pedir ao Papa que desse um jeitinho na Irlanda, e já estão vestidos para a Conquista. Acontece que o Papa não é um Papa, quer dizer, é, mas no sentido dos Borggia. Para além disso, não passa de um facínora, cujas ideias estão invariavelmente viradas para aumentar o sofrimento humano e o Poder dos Senhores do Mundo. O outro foi a mulher-a-dias deste, mas isso é indiferente, porque a própria Itália voltou a ser governada por direito divino, e, sobre Berlusconi, só Deus (que não existe) tem agora poder. O Cavaco a chegar, e ele a partir para a Líbia, que é um oráculo de poderes absolutos e vitalícios. Crê-se que Sócrates visite brevemente Mugabe, para também aprender "como é que se faz". A Maria, por seu lado, é a metade de um Casalinho de Nossa Senhora, de maneira que também já tem a sua eternidade, a qual alcançará ao lado do seu Aníbal, cujo alcançar do Topo da Base será ter o segundo mandato cumprido, e bem certinho. Nessa altura, já seremos uma Região Autónoma da Galiza, com capital em Vigo. Quanto a Ratzinger, dá lições a todos: fez-lhes acreditar que tinha sido eleito pelo Espírito Santo, mas não foi, porque essa instituição não lava capitais, nem trafica armas, em Roma: foi eleito por um bando de velhos senis, que pensavam que ele ia durar dois anos, mas durará 20, e só de lá será tirado, como Mugabe, Kadafi, Fidel, Aníbal e Sócrates, por Deus, perdão... foi um lapso... pelo próprio Diabo.
  • quinta-feira, 26 de junho de 2008

    Este é o Bom Povo Português


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    Estes animais votam, decidem o seu e o meu destino, usufruem dos nossos impostos. Se nos cruzarmos com eles, respiraremos o mesmo ar que eles respiram....



  • The Braganza Mothers"
  • quarta-feira, 25 de junho de 2008

    Sarkozy: Mais vale suicidar-se do que ser suicidado...

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    Só dEUS e a defunta Irmã Lúcia sabem quanto eu adoro Sarkozy. Depois da Europa ter entrado na sua "berlusconização", ainda pensei: pronto, batemos no fundo, esquecido eu, de que desde os Evangelhos e Álvaro de Campos, quando há fundo, também haverá fundo do fundo, e ele aí veio, primeiro, Durão, e depois Sócrates, e, ainda, Sócrates em mau, na pessoa de Sarkozy.
    Sarkozy é o mais perigoso político europeu, desde que um, com a mesma voz e bigodinho de Jaime Silva, aflautava, para multidões, o Fim da História, em Nuremberga...,
    mas,
    lá me desculparão, ainda terei de fazer uma pequena deriva pelo palheiro nacional. Desde que, em Guimarães, fundada quimericamente, pela Condessa Momadona (valente brochista devia ser, com um nome desses...), se juntou uma coisa chamada PSD que eu aprendi a dar valor à prata da casa. É sabido que sou um apaixonado das florestas tropicais, dos ambientes de permanente estio e floração dos perfumes, não naquela versão do para-turista-ver, mas na vertente de passar lá tardes inteiras enfiado, e mesmo à noite, quando os estranhos habitantes saem dos seus ninhos e começam a enorme polifonia da escuridão, deus meu, que riqueza, desde Messiaen, mas isto era uma deriva de quem está morto para se ir embora daqui, porque o que eu queria alegoricamente dizer é que Sócrates e os seus lacaios, aquela fauna menor, e exótica, no mau sentido, subitamente brilham, e até parecem vivos, depois de ver a Bruxa do PSD e o seu séquito de figurantes. Para ser mais explícito: vai, entre o horror presente, de Sócrates, e o horror futuro, de Ferreira Leite, a diferença entre um festim de piranhas vivas, e o ar com que as piranhas ficam, depois de dissecadas e empalhadas, no Aquário Vasco da Gama, por exemplo. Que diferença, deus meu, entre a Grande Galeria de Buffon, em Paris, e uma autêntica revoada de urubus, na Praia da Baía Formosa, e isto é só um pequeno comentário, porque, face a tal cenário, é mesmo melhor meter férias, aquando do ir à urna, em 2009. À urna do Sócrates já não vou, porque ele gosta; à da Ferreira Leite nunca irei, porque apanhava alguma doenças dos pézinhos e ficava com a coisa mirrada, só deus sabe, o meu pobre posto de trabalho na forma de algum penduricalho de múmia dos Andes...
    Grave foi ter hoje um homem decidido matar-se, quando Sarkozy e a sua Du Barry embarcavam, depois de terem ido assegurar a Israel que aquela França aguerrida, e com interesses no Médio Oriente, estava... extinta. Para isso a enorme terraplenagem, assegurada pelo Tratado de Bilderberg, que, não fosse a Irlanda, prepararia, já em Julho, todo o Velho Mundo para ser um enorme aterro de aviões piratas dos Interesses Americanos e adjacentes. "Finita est" aquela diplomacia paralela, e algo desgastante, de "l'Hexagone" e da Alemanha, quando a América já sabia muito bem o que queria.
    Duas vezes papámos a factura, e pelo mesmo motivo: nos Idos de 60, quando De Gaulle se preparava para negociar, com o Mundo Árabe, a venda do barril de petróleo, não em dólares, mas em divisas europeias, o franco, "pour quoi-pas?...", e eles nos chaparam, nos braços, com aquele imprevisível menino, chamado "Maio de 68"; a segunda, quando o Saddam decidiu fazer a mesma proposta aos seus con... não sei como é que se diz... pronto, países com a mesma Religião, a transacção do Petróleo, não em $US, mas em €. Toda a gente sabe o que sucedeu, a seguir...
    Felizmente, isso acabou, a Europa, tirando a Irlanda, é agora mansa, desde o Plano para a Zona Ribeirinha (onde uns gastarão energia para fazer ondas em praias artificiais, enquanto outros se esforçam para ganhar energia, a partir das ondas... até pode ser a mesma, suponho que esse segredo é o que o escroque Júdice irá levar ao Parlamento, mas não contem a ninguém,.., schiuuu.. que ainda é segredo...) até aos Urais. Isso mesmo foi Sócrates dizer à Ucrânia, e parece que perguntou ao gajo como é que tinha sido envenenado, não venha a precisar de qualquer coisa de semelhante, para uma emergenciazita, e como Europa mansa, o futuro Presidente dos 6 meses cruciais, Sarkozy, que irá ter poderes com que o Führer nunca se atreveu a sonhar, foi dizer a Israel que podia avançar. Os avanços de Israel já nós sabemos: mal o barril tenha atingido o zénite, ver-se-á que a Economia nem colapsou, mas, tão-só, abrandou, e ABRANDAR é a palavra preferida do léxico de Bilderberg, depois de ESTABILIDADE, e Israel poderá avançar, como cabeça de testa da Guerra Suja: a limpeza das instalações atómicas iranianas é uma questão de tempo, e o Estado Enclave irá fazê-lo, mal desçam os calores do Verão, uns "raidesitos" aéreos, uma enorme poeira atómica na região, e, como A. C. Clark previu [até 2010] uma grande cidade do Terceiro Mundo será devastada nuclearmente. É indiferente qual seja, Islamabad, ou uma afim, no fundo, são tantas, e com uma população, tão, tão.. enfim, tão pouco Mc Donald's.
    Aqui, para mal dos nossos pecados, entra uma frase hermética de Bush, onde a Estupidez, muitas vezes, se confunde com a opacidade dos oráculos. Algures, ouvi-o dizer que temia a união do Islão, em redor de um novo Califado (?). Se ele fosse tão imbecil e ignorante como os nossos Sócrates e Barroso, e falasse o Português, talvez pudéssemos pensar que confundira Califado com Alcatifa, e estivesse a pensar no seu futuro, depois de deixar a Casa Branca nas mãos de McCain. A realidade é que ele não fala Português, para além do seu coloquial inglês técnico fraquito, e a hipótese do Califado é sinistra: é ver um estado de crença muçulmana subitamente devastado por uma calamidade atómica, e os seus vizinhos unirem-se subitamente, numa aliança de indignação, recorrendo à paralisação da extracção do petróleo, a arma mais eficaz e imediata de que dispõem. Em condições normais, isso seria catastrófico, de modo que o Império da Imobilidade deciciu proceder a uma espécie de Ensaio Geral desse cenário, que é aquilo a que diariamente estamos a assistir: preços altíssimos do Barril, e o Mercado, pronto, lá vai sofrendo um bocadinho, mas coisa não pára cmpletamente.
    É como aqueles mentirosos que nos contam uma mentira, bem debaixo dos nossos olhos, para ver se não descobrimos que é uma mentira, ou, usando uma velha máxima, a melhor maneira de esconder algo é pô-la bem à vista.
    Ah, sim, já me esquecia... num cenário destes, vai morrer muita gente, e talvez por isso, aquele militar se decidiu suicidar hoje, bem debaixo dos olhos do criminoso Sarkozy. Deu-nos uma das melhores imagens televisivas "ever"...

    a da putéfia da Bruni a galgar as escadas do avião. Ficámos a saber como é que se processa o sexo no Eliseu, quando eles fazem, escada acima-escada-abaixo, o número da enfermeirita que vai ser violada pelo médico abusador. Só faltaram os guinchos de hiena, quando é apanhada, a meio do corrimão...

    Tenho pena do rapaz que se suicidou. Deve ter pensado que, ao soar o hino, mais valia matar-se do que ser enviado para a Morte, ou por outras palavras, suicidar-se do que "ser suicidado". Como eu o compreendo bem: já por duas ou três vezes na minha vida tive de optar por esse caminho.

    Muito boa noite.

    (Edição hexagonal no "Arrebenta-Sol", "A Sinistra Ministra", "Democracia em Portugal", "KLANDESTINO", "The Braganza Mothers" e "Twingly-Braganza Mothers" )

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  • vale tudo ou quando o monstro deste país é a justiça







    É assim.







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  • terça-feira, 24 de junho de 2008

    Go to Hell, Sarkozy!... Va te faire foutre, fils de pute, Sarkozy!... Que muerras breve, hijo de puta, Sarkozy!..., Yahvé, al-Akhbar!...

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  • um "anti-americano primário" e o humor negro...








    Estes, vieram por mail directamente de Nova York, esta madrugada... com as 5 horas de "décalage" andamos desencontrados, mas eu sempre acordei para os ver, mas os mails não me diziam que George Carlin não acordaria mais, decobri-o aqui. Ou o malandro teve premonição ou deixou que eu tivesse conhecimento pelos médias.

    Há mais por aqui e o que se vê em primeiro lugar é um pedaço de antologia.




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  • Lembra-se de quantos Americanos estavam na Cimeira dos Açores?...

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    Lembra-se de quantos Americanos estiveram presentes na Cimeira dos Azores?... Por acaso, era só um e nem sequer primava pela inteligência. Havia outro, anglófono, que ficará para sempre ligado à Hipocrisia e aos limites que pode atingir a insensibilidade e a mentira políticas. O Terceiro atascou-se imediatamente, quando tentou enganar uma Opinião Pública informada e musculada, a Española. O Quarto era um "penetra" e representa tudo o que de mais imoral Portugal conseguiu exportar. Obviamente são todos inocentes.


  • A bruxa do PSD é o Sócrates com cheiro a bafio


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  • segunda-feira, 23 de junho de 2008

    O fantasma de um som

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    Photo de OSSIANE
    Dia 22 de Junho, a caminho da longa senda do Estio, completaran-se 2 meses sobre a partida da nossa saudosa "Amélia das Marmitas", coitado do Zé Manel, castiço, e exótico, como tudo o que escapa à normalização do nosso empobrecido quotidiano.
    A verdade é que eu trocava dez Ferreiras Leites pelo Zé Manel... Pensei que com a demolição da Feira Popular tivesse acabado o Comboio Fantasma: não acabou. Um dos novos cenários seria ela, em São Bento, e a outra carcaça, em Belém, ou, melhor ainda, a carcaça de Belém, com o "Prime" Sócrates, acompanhado da "Vice-Prime", Ferreira Leite. O estado de degradação do cenário e protagonistas políticos a que chegámos é de tal ordem que... pode ser que acerte mais uma vez, como diz o KAOS que eu tendo para acertar... mas só no mau. A Senhora -- que parece um Ogre -- foi clara na situação dos Impostos, disse que era a Classe Média que os suportava, e que era preciso mais transparência sobre para onde iam. O que eu ouvi é que as nossas necessidades, fruto da vertigem do naufrágio, continuarão a ser pagas pela Clase Média, só que com um diagrama explicativo, a indicar as novas razões do Roubo tácito. Sobre a Classe Alta e os que nunca pagaram... nem uma palavrinha, táquieto, ó meu..., há gente com quem não se brinca...,
    mas,
    22 de Junho é mesmo para invocar uma sombra.
    Começámos as celebrações ontem, na Rua da Indústria, parámos o carro, lá pelas altas horas, mesmo no meio da rua, e eu lembrei-me, naquela minha típica infantilidade, de... ir tocar à porta, a ver se alguém atendia (!). O Santo Sepulcro estava morto de medo, com a porta a ranger, e só dziia, "véi..., eu parece que estou ouvindo vozes!...", e não sei se era verdade, ou não era verdade, porque eu já antes tinha tocado naquela mesma campainha, "post-mortem", e ouvido um som daqueles telefones de baquelite, extremamente estridente, como na cava dos meus bisavôs e avós, mas, desta vez... NADA: a electricidade devia ter sido cortada, e coisa alguma se ouvia, pelo que desatámos a fugir pela porta fora, porque não sei se há fantasmas, mas acredito em que venham, quando os invocam em demasia.
    O resto é muito mais antigo, e vem da epigramática da "Antologia Palatina": "Três vezes dez anos (as bichas são sempre muito mentirosas...), duas vezes três anos: tal é o limite posto à nossa vida pelos profetas celestes. E disso me contento: nesta data se colhem as mais belas flores da vida: ele morreu, ele também está morto [Amélia] que bem três idades viveu".
    E assim prossegue: "Eu estou morto, mas aqui te aguardo; e também tu aguardarás um outro, pois um só Hades acolhe todos os mortais",
    mas a nota mais lúgubre reservo-a, eu, para mim,
    Ó, "Amélia", a serpenteante de todas as estações, que escada e vale e rio nunca houve que te detivessem, com a tua viperina língua, em enorme coisa foste sincera, e nunca falseaste o jogo da envolvedora de mulheres, com cujos maridos noites longas te revolvias. Quis Perséfone que cedo tu te lhe juntasses, para poderes percorrer, à Eternidade, os homens infinitos dos limbos das suas Sombras, e tu, que tanto em vida devoraste, na Morte, irás manter por lá a tua senda. És agora o espólio frio dos vermes que te consomem, mas sei que permaneces, sempre feroz e sempre audaz, a voraz devoradora dos pobres idos que, lá embaixo, se irão ter mesmo de deixar cruzar contigo...
  • The Braganza Mothers"
  • sábado, 21 de junho de 2008

    Você realmente leu o Tratado de Bilderberg?...



    Se não leu, veja este pequeno e encantador resumo...

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  • The Braganza Mothers"
  • Cyberbullying nas Provas de Inglês Técnico

    Há uma alternativa ao "NÃO" da Irlanda, que é o "NÃO" da República Checa

    Banderas Animadas


    Há uma alternativa ao Tratado de Lisboa, que é o "NÃO" da República Checa, que vai impedir o Sr. Sócrates, conhecido em certos meios provincianos pelo "Engenheiro" de dar o mesmo golpe do "Cherne", e saltar do Pântano que criou para a Nova Europa de modelo Indo-Chinês. Vais ter azar e ficar a comer cá a sopinha que cozinhaste...

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  • O Polvo zanga-se: é pena, porque não voltaremos a assistir a maravilhosos telefonemas, como ESTE...



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    sexta-feira, 20 de junho de 2008

    Vai arrancar o Congresso do PSD: vamos lá estar em força, para acompanhar a evolução na continuidade


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    O homem mais pobre de Portugal

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    Agora, que está a passar a Lua Cheia, e já não me vejo na obrigação de andar, altas horas da noite, por Monsanto, de gatas e a uivar, comecei a prestar mais atenção à Realidade. Como bom Português, adoro os uivos que davam os descamisados, ao perceberem que tinham levado um coice no Santíssimo Tripé, e agora já só lhes restava a Goela da Mariza e os chichis da área de serviço de Fátima. E dêem-se por satisfeitos, porque no Darfur têm de sobreviver com muito menos...
    Depois, vim por aí fora e -- já dei as voltas todas ao Yuoutube e não encontro -- como não havia noticiários, só parvoíces relacionadas com bolas e pontapés (Um parêntesis: parece que a Lógica do Tomem-um-Pedacinho também pegou no Futebol, e que realmente isto não é um país, mas uma Bandeira de Conveniência. Primeiro, vieram cá assinar o Tratado de Bilderberg, que não passa DISTO, deram-nos um chuto no cu, e foram-se embora, desembestando imediatamente as Bolsas na especulação sobre o preço do Petróleo e dos Alimentos, também conhecida por acordaram-um-dia-de-repente-e-descobriram-que-não-havia-tantos-recursos-para-tanta-gente, mas na véspera ainda havia, e o pior vai começar quando especularem sobre o preço da Água. Diz que os Japoneses já lançaram um carro a hidrogénio, ora o hidrogénio deve obter-se por electrólise da água, logo... é isso, embora o Buescu diga que não, o aumento do nível dos Oceanos vai levar a que se converta o excesso de água em hidrogénio, com enormes libertações de O (oxigénio) que vai ter sobre nós aquele efeito de "overdose" de quem se senta numa cadeira e respira fundo durante três minutos. É de cair para o lado: vamos passar a ter tudo gratuito, drogamo-nos com oxigénio, e como o oxigénio é um veneno, vamos ter as velhas a caírem para o lado, com um último "ai-nossa-senhora-me-valha!..." o que vai reequilibrar novamente a Segurança Social, e poderemos voltar a organizar o Euro-2016, com mais cem estádios, um em cada uma das Juntas de Freguesia exemplares do País),
    já me perdi...,
    este país é exemplar em tudo, mas não é só aqui, parece que as bruxas proliferam por todo o lado, desta vez é um tal de Bob Janjuah, pelo nome, também de Etnia Judia, a anunciar que vai rever-se o "Crash" de 1929, nas Bolsas, em Setembro. Isto, mais o barril de petróleo a $150 US, no dia 4 de Julho, e o horrível atentado da Al-Hollywood-Qaeda, nos Jogos Olímpicos de Beijing, que vão manter os ânimos exaltados e revoltados durante o Verão, é o Triunfo das Bruxas: vai tudo ser excelente e maravilhoso, para nos fazer esquecer de que estamos rapidamente a caminho da "Silly Season". Por mim, até está bem, geralmente o tempo começa a piorar em Setembro e é da maneira que saio menos de casa, cada qual vive a vida como pode.
    Para mim, uma água tónica e uma sandes de coirato chegam para sobreviver decentemente.
    Depois, vinha num dos jornais sensacionalistas, acho que o "24 Horas" -- aquele que foi inventado para provar que o Carlos Cruz estava inocente, e depois derrapou para pior -- que andavam a investigar o Homem Mais Rico de Portugal. Acho mal, porque toda a gente sabe como ele chegou lá. Em contrapartida, deviam investigar o Homem Mais Pobre de Portugal, que ignoro quem seja, mas suponho que estaria lá um condensado de toda a nossa miserável História, desde os Ciclos do Pilhanço até ao Gamanço de Estado, de José Sócrates & Cia. limitada.
    Acho que o Homem Mais Pobre de Portugal deveria ser uma sensação dos programas da manhã da TVI, e até podia ser apresentado ao Cláudio Ramos, já que pobreza não implica, necessariamente, pequenas matubas, e às vezes há grandes surpresas debaixo de braguilhas ranhosas. Maria de Lurdes Rodrigus, a que tem uma fenda no lugar da boca, até o poderia apoiar, para ver se lhe sacava um 100% de sucesso em Matemática, porque o Homem Mais Pobre de Portugal conhece a mais importante das Operações Aritméticas, a Subtracção, que é a linha única do seu "Curriculum Vitae".
    Por mim, estou desejoso de que cheguem estes cataclismos todos: que Portugal perceba que os seus Meninos de Ouro foram a contribuição pontual para a Nova Salvífica do Neo-Cristianismo de Bilderberg. Haverá, para ti, endividado durante 70 anos, pobre, inculto e analfabeto, com sucesso nas Provas de Aferição, sempre a esperança de salvação de te tornares num Cristiano Ronaldo. Português comum, ouve-me, podes já ir treinando, andando de saltos altos, e pondo as tuas namoradas em brutas cenas de fufice, enquanto afagas a trombinha semi-rígida, na beira da piscina.
    Asco.
    Mais sinais de Bilderberg, depois de cá vir assinar o Sinistro Tratado e nos atirar para a periferia das inflações de preços (abençoada rasteira irlandesa...), foi ter criado o mito do Analfabetos dos Pés, e agora tirar-nos o tapete, mandando os Meninos de Oiro para fora, e para os caudais de dinheiro da Mafia Russa, entre outras, que não conheço todas, nem quero conhecer. (Até Cuba é agora séria...)Bem me basta ter de virar a cara, sempre que passo à porta do "Eleven", no Parque Eduardo VII.
    O Ponto Final é uma coisa para a qual peço mesmo ajuda: toda a gente sabe que sou VISCERALMENTE anti-Obama. Hoje, ao zappar entre canais, como atrás referi, assisti a uma coisa que deveras me chocou, na CNN: naquelas faixas de transição -- suponho que se chamem "trailers" -- passava uma sequência rapidíssima de imagens, entre as quais, um porco negro, tipo o que está no perfil do nosso colaborador Mugabe, e quatro ou cinco imagens a seguir, a Campanha de Obama. Tenho alguns defeitos, um deles, o de Olho de Lince; o outro o de ter uma Cultura que ainda me permite identificar, numa fracção de segundo, uma imagem subliminar. Não gostei daquela imagem subliminar: estava num nível muitos furos abaixo daquele em que me movo.
    Detesto Obama, o putativo Sócrates Americano, mas há limites para a vandalização e para os golpes baixos.
    Vivemos numa época repugnante.

    Carlos Cruz nunca teve contactos reais com ninguém: foi tudo irreal, surreal e paranormal


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    quinta-feira, 19 de junho de 2008

    É Hoje: vão-se reunir, para discutir o Jogo das Nossas Vidas

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    Veja o vídeo e leya AQUI

    Ministra sobre exames nacionais. Houveram???




    “Gostava de lhe dizer que há uns quantos pessimistas de serviço neste país, muito pessimistas. O que acontece é que o país tem que estar sempre mal e os alunos ser sempre maus. Quando os resultados são, por si, maus e houveram??? fragilidades nos conhecimentos e nas competências, aí está a prova de que o país está mal”

    MLR, (sic) in entrevista à SIC.

    Será que Professora doutora Ministra da educação não sabe que não se diz houveram, mas houve??? Estavam a falar de quê? De exigência? Em português???

    Se a virem por aí, deixem-lhe esta dica…

    “O Verbo Haver

    O verbo haver não tem somente o sentido de existir. Tem também o de ocorrer (caso em que também é impessoal): “Houve três acidentes em Camaçari”; o de obter, conseguir: “Ele espera haver o perdão do filho”; o de considerar, julgar, entender: “O árbitro houve por bem suspender a partida”; o de sair-se, comportar-se: “Ele se houve bem no concurso para juiz”. Pode ainda funcionar como auxiliar, na formação de tempos compostos: “Ela não havia feito o trabalho”.A forma houveram surge quando se emprega haver com qualquer sentido que não seja o de existir, ocorrer ou fazer (na indicação de fatos ligados ao tempo, fenômenos da natureza etc.): “Os sem-terras houveram do juiz a liminar”, / “Os funcionários houveram-se por bem encerrar a greve”, / “Os devedores houveram de me pagar”. Quando tem o sentido de existir, o verbo haver é impessoal, isto é, não tem sujeito e fica sempre na terceira pessoa do singular, em qualquer tempo ou modo. Assim, se dissermos: “Houve muitos festejos em louvar a São João”, houve é a terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. Note que o correto é: “Houve muitos festejos juninos”. (continua in http://hilltop.my1blog.com/o-verbo-haver/ )



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    Exame local da miséria dos Exames Nacionais

    Há dias em que estamos no lugar certo, no momento certo. Ontem, eu estava, aliás estava tanto que vou tentar ser brevíssimo. Para mim, um Exame Nacional não são os "Cantos", de Pound, ou o "Orlando Furioso", de Ariosto. Podem perfeitamente ler-se na diagonal, e imediatamente radiografar a imbecilidade que lá está, e a paupérrima mente que a eles presidiu. O Exame de Português devia ter pedido a imediata intervenção do Bimbo que falou do "Dia da Raça", já que nada faz mossa à Porteira que detém a Pasta da Educação. Para ela, como para o Patrão, tudo é igual, tudo são rosas, sucessos acumulados, gloriosos amanhãs que cantam, e que só não cantam já hoje, para a surpresa poder ser grande.
    A surpresa vai ser grande, enorme, gigantesca, de aqui a 5, 10, 15 anos.
    Do que vi, havia Camões, coitado do Camões, e aquela obsessiva relação que algumas mentes senis continuam a manter com o Canto IX, dos "Lusídas". Acham que para uma geração do "pólen", dos ácidos e do "ecstasy", umas gajas que vinham mostrar as mamas num qualquer litoral de uma África idealizada ainda lhes dão tesão. Não dão: hoje, as pitas rifam a virgindade aos 12 anos, e têm Ipods e Nokias com GPS, e praticam sexo anal, se for preciso irem virgens para o casamento. Punhetas com o "Canto IX", só mesmo para o vovô, que está com Parkinson, e mancha o sofá todo, quando se vem, porque os tremeliques da mão assim o querem, e permitem.
    O resto era ainda pior. Não sei se vou trocar a ordem das coisas, mas havia o inenarrável Saramago -- esse não estava para morrer?... Dasse... -- não em pessoa, porque aquilo, literariamente, é mesmo uma merda. (Podem obter mais informação AQUI: já custou ao ortónimo, na Sociedade Portuguesa de Escritores, mais glória e misérias do que muita porcaria que se escreve por aí...) E como o Saramago não podia surgir, puseram um comentador (!) e pediam aos alunos para comentar o comentar (!), que era, nada mais, nada menos, do que Luiz Francisco Rebelo, um gajo sinistro, com mais suspeitas em cima do que o Pinto da Costa.
    É bom que os adolescentes portugueses prestem Provas de Português sobre uma pessoa impoluta: sai a língua mais puta e dá à coisa ainda mais luta.
    O final era, necessariamente, o Padre António Vieira, que, como já ninguém lê o original, devia ser comentado na pessoa de um dos seus comentadores "Mister Bean" (!), por acaso, também ex-Ministro do Desastre Deseducacional, e, hoje, à Cabeça do Tribunal de Contas. Dinheiro, rigor e favas contadas, pois.
    Suponho que de tão brilhante prova saia uma geração ainda mais capacitada para o Português indispensável para o próximo Dia da Raça.
    Raça que os parta.

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    quarta-feira, 18 de junho de 2008

    Andante senza moto

    Sr. Sócrates, só deus sabe o desprezo que tenho por si, não enquanto político, porque até faz bem o seu papel: veste-se como aqueles fácies aflitivos e retardados do Interior sonham, desde as botas de Salazar, presta-se bem às anedotas, nas quais somos exímios, e tem conseguido manter este país razoavelmente no lugar que ocupa, desde que deixou de poder pilhar os outros povos. Pior do que o desprezo do homem público é o desprezo que sinto pelo homem humano, aliás, desumano, porque você parece feito de um poliestereno reles, reciclado e semi-rígido -- não não tome isto como uma insinuação sobre o seu pendor anal, estamos mesmo a falar de matéria consubstancial, como se diria no Primeiro Concílio de Niceia, o plástico, que, em si, é o plástico de si, que se revela Natureza, e prolonga em Acto -- um poliestereno que só consegue despertar piedade.
    Hoje, à hora do Buzinão, como sempre, eu estava onde não devia, e até lhe vou dar alguns dados pessoais: estava sentado diante da Comadre -- acho que é assim que se diz -- do Cônsul do Dubai, em Londres, sim, imagine, para o que me haveria de dar hoje..., e ela debitava-me uns argumentos que não sei se servirão à E-Ko, se ao Pedroso: O Dubai, e Oman, assentam, até à extremidade do território Persa (e suponho que Afeganistão incluso), num gigantesco colchão de gás natural, que os que têm meios SUGAM, e os que não têm meios vêem sugado. Parece que ao ritmo de cada quarto de casa com ar condicionado, poderá durar 5 anos... O Dubai é uma espécie de Brave New World, onde coabitam as coisas mais estranhas do Mundo, desde as visitas reles do Hermann José e do "marido", ao tal hotel de 6 ******, que a miserável Torre Vasco da Gama, tenta imitar em Lisboa, até aos endinheirados, que lá vão fazer todas as porcarias que o Corão os inibe de fazer nos seus estados atrofiados e medievais, que Israel, de quando em vez, com a América pela mão, tenta atirar para a frente, enfim, para uma frente que só convém a alguns, mas que é, "malgré-tout", um "aggiornamento" forçado.
    Não é isso que me traz aqui: Sr. Sócrates, conhecido nalguns meios, pouco letrados, pelo "Engenheiro", gostava de que o senhor tivesse visto o que eu vi hoje, à saída do Metro de Sete Rios. Eram dois rapazitos -- eu sou mau a dar idades -- talvez entre os 12 e os 14/15 anos, que não estavam mal vestidos, naquelas librés coloridas, que tentam imitar a Guarda Suiça, mas em vermelho, com uns emblemas de colégios inexistentes, não percebi bem se aquilo era Feira do Relógio, se uma relativa abundância bruscamente colapsada. Um deles passou por mim, mas como a Mariazinha bem sabe, das várias vezes que comigo se cruza, perto ex-Pavilhão do Rei D. Carlos, geralmente levo o telemóvel na orelha, não porque goste, mas porque, infelizmente, ultimamente tenho tido uma sequência de matérias bem graves para tentar gerir, em simultâneo, e nem ouvi o que me disse, excepto... "50 cêntimos". Depois de aquilo me ter ficado no subconsciente, olhei para trás, e confirmei que eram mesmo dois, erráticos, e zanzantes, e, quando desliguei, voltei a passar perto, para tentar perceber o que era. O mais velho, com um buço tipo o da Ministra da Saúde, pediu-me ajuda para comer, eu disse que já o amigo, irmão, suponho, o tinha feito, e acabei por dar 50 cêntimos a cada um (Faz cá falta a Allegra Geller do Carvalhido, para dizer que se deveria passar imediatamente a mão pelo botão direito do rato, e ler claramente que se tratava de Pedofilia...). Não, não era Pedofilia: era uma bota que não batia com a perdigota, como se aqueles dois tivessem sido subitamente deslocalizados de um determinado patamar socio-económico e lançados na realidade do País das Maravilhas do "Engenheiro". Ainda me virei para trás, com toda a gente a ver, porque, nisso, já nos comparamos com a Europa -- ninguém pára.... -- e acrescentei: espero que não me tenham estado a mentir.
    Sr. Sócrates: gostava de que tivesse ficado ao meu lado, com o seu ar de pessoa sensível, universalmente reconhecido, e os tivesse visto contar as moedas que tinham na palma da mão, para as meterem naquelas máquinas frias, e impiedosas, que costumam caçar dinheiro, para, de facto, tirarem... dois bolos. Cá do alto, e o meu alto é relativo, porque é a exacta Distância Zen do Mundo, eu já estava com mais duas moedas na mão, caso as máquinas falhassem: há certas expectativas que é impossível deixar defraudar, e nós temos de ser, nesses minuciosos instantes, os pequenos deuses locais "ex-machina", que devem assegurar o regular funcionamento dos fatais pormenores invisíveis.
    Sr. Sócrates, não pode imaginar o peso que sobre mim teve aquele vidro, que separava os putos dos seus pequenos objectos de prazer. Deixe que lhe diga que, para si, uma besta exaltada, hipócrita e amaricada, capaz de vender a alma ao diabo em prol de uma magra "carreira política", sempre com a mesma desgastada aparência do fato que quer passar por caro, e talvez seja, mas não o inibe de ter a mesma penca de saloio, do merceeiro da minha defunta vovó, nem o sotaque das brenhas, que mostra que frequentou pouco as grandiloquências das vozes graves dos nossos poetas, Sr. Sócrates, até por isso gostaria de que tivesse estado ali, pudesse ter visto a minha camisa de linho azul, com 7 000 km de viagem, e que, como os seus fatos -- vamos a medições, cão, por cão, cão e meio... -- daria, pelo valor, para esvaziar a vitrina inteira. Eu sei que um pensamento destes nunca lhe passaria pela cabeça, nem a si, nem a mim, mas hoje passou-me mesmo, pelo meu remorso pessoal, da facilidade com que eu satisfaço um capricho e que levou a que aqueles putos-do-deus-dará tivessem de andar a contar cêntimos, para poderem cumprir um pequeno sonho. Para si, não há pequenos sonhos, há pesadelos extensíveis e retrógrados, que insistem em ter o rosto das centésimas, mas tudo isso é falso: a infelicidade que o Sr. conseguiu, nos seus três miseráveis anos de Governo, estender a uma população inteira é indescritível, e não tem fronteiras nem perdão... e, ah, sim, não se vá já embora, porque que ainda lhe quero contar o resto... Depois de cumprido o pequeno milagre, aqueles filhos dos homens, ora condenados a serem sombra de gente, avançaram para mais um acto do Enorme Descampado em que o quotidiano se lhes tornou, erraticamente quebrado o galho do mundo frágil em que teriam vivido. Se quer que lhes diga, na manhã deste Buzinão, algo deve ter colapsado irremediavelmente no seu pequeno mundo, e os pais, que, na véspera ainda poderiam ter cumprido o ritual dos pólos de marca, talvez tenham deixado cair a brutal sentença do "hoje não temos mais dinheiro para vos dar...", vá, eu sei que dói, mas oiço ainda o resto: depois do bolo, passaram pelo café da esquina, onde pára o homem comum, e pediram, cada um, um copo de água, e -- eu vi! -- pediram à brasileirita do balcão, se podiam despejar lá dentro um dos pacotes de açúcar do café (!), e despejaram, e beberam. Como sabe, isso faz bastante mal à saúde. Brevemente irão fazer as Provas do 9º Ano, onde a execrável Bruxa que você insiste em chamar de Ministra tanto aposta, e irão ter o sucesso que se imagina, como, brevemente, estarão aptos a utilizar todos os quadros interactivos do mundo, e a comunicar a Realidade por teoremas e estrofes de Camões. Não era esse todavia o rumo do resto do seu dia: com a casa destroçada, todo o Mundo se lhes tornava numa Rota de São Brandão, e avançaram, quaisquer navegadores da Terra Incógnita, para afrontar a barreira seguinte, porque, para aqueles que nada têm, tudo é, subitamente BARREIRA, e atravessaram a cancela do Metro, muito colados a alguém que tinha enfiado o bilhete na ranhura... Do outro lado, já se erguia o olhar severo da vigilante, porque, neste país execrável que você construiu, há uma metade que sofre e outra metade que vigia, e pune, os que sofrem. Ainda parei, não fosse a funcionária interpelá-los, e eu ter de interpor a caução de cobrir mais aqueles bilhetes na direcção de um qualquer Desconhecido.
    Gostava de que tivesse estado ao meu lado, Sr. Sócrates. Perdi, ou ganhei, como queira, nisto tudo, meia hora do meu fim de dia, e fi-lo friamente, nada comparável com aquele seu esgar de comoção, que acompanhou a assinatura, nos Jerónimos, com a outra tarada a gemer, desafinada, daquele texto, tão importante para a sua "carreira política".
    Deixe que lhe diga que eu, refinadíssimo filho da puta, que por si nutre a maior indiferença política, e o maior desprezo, enquanto nascíturo humano, é por estas e outras coisas que ainda me animo a escrever aqui, diariamente, todas as provocações, e vos marco, com selo de fogo, toda a indignidade da vossa imensa agonia, a que chamam "governação". Isto Sr. Sócrates, era taõ-só uma pequena amostra urbana do gigantesco desastre para que conduziram Portugal.
    Gostaria de que tivesse assistido a isto comigo, o Sr., no seu "Armani", eu, na minha caríssima "Richard's", com a diefrença de que você talvez não tivesse visto nada, e eu estivesse, com a minha pena, a grafar-lhe já um sinistro epitáfio: "Esta é a minha ditosa Pátria, diariamente em ti vaiada..."

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    The Clash London Calling Video (excellent sound quality) Ouvir alto e em bom som...

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    O Zé faz tanta falta aos jardins de Lisboa como o Zé "Sócras" à Europa


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    O Sá Fernandes foi finalmente censurado, mas as verdadeiras razões da Censura estão AQUI

    terça-feira, 17 de junho de 2008

    nostalgia para um nocturno



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    O BUZINÃO

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    segunda-feira, 16 de junho de 2008



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    Nota Edibloguetorial - Mehr Licht

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    Na sequência da nossa enorme Odisseia Blogosférica, já passámos por tudo: Glória, Mesquinhez, Censuras e Misérias, Momentos Inigualáveis. Não saberemos de quem era a mão, ou se foi só uma mão ou mãozinha, que, usando e abusando de os sistemas informáticos serem completamente cegos, resolveu censurar, uma vez, o que escrevíamos. Já antes ameaçara denunciar-nos (!), por "conteúdos criminosos" (!), que é aquilo que mais temos, como é publicamente sabido... Depois, como a coisa não deu, resolveu sabotar o sistema "Twingly", já que assim com o "Público" gosta de ver citadas as suas notícias, também simpaticamente resolveu associar às suas notícias os Blogues que as comentavam. Mais uma vez a mãozinha, ou mãozinhas, resolveram carregar no botão do "alerta", destruindo a interactividade e a saudável comunhão intelectual Blogosfera/Jornais Virtuais.
    Há gente, em Portugal, que continua a ter, dentro de si, uma réplica do Maior Português de Sempre, e deve ser por isso que nos tornámos no Estado mais avançado da Europa... Europa?... Do Mundo!...
    Como estamos, decididamente, noutra, está aberto o "THE TWINGLY BRAGANZA MOTHERS", que podem adicionar aos vossos apontadores, e onde poremos, em duplicado, ou com a respectiva hiperligação, todos os textos que julgarmos relevantes, para aparecerem na listagem dos Blogues que comentam a Boa Informação, que, felizmente, também a há.
    Para as "mãozinhas", avisamos que é fácil repetir a abertura de um blogue, tão fácil que se haverão de cansar. Criem, em vez de censurar, para ver se fundamos um país melhor para todos, sem o seu crónico "deficit" de Cidadania. Como diz um amigo meu, o melhor que podemos desejar a essas "mãozinhas" é a gangrena do Tempo.
    A todos os nossos colaboradores se pede que enviem, para o email da Administração Licenciada1996@gmail.com os seus pedidos de adesão à postagem no novo blogue. Em seguida, sempre que comentarem uma notícia do "Público", deverão cumprir os procedimentos AQUI expostos (colocar a hiperligação do texto, e fazer "ping"), de modo a que o fruto do vosso trabalho venha justamente referenciado no "Público", e atraia, quer para os bons profissionais de lá, quer para os de cá, os melhores leitores.
    Bom trabalho.

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    domingo, 15 de junho de 2008

    ESTE BLOGUE DESTINA-SE A PODER MANTER VIVA A INTERACÇÃO COMUNICAÇÃO SOCIAL/BLOGUES,
    PERMITIDA PELO SISTEMA "TWINGLY"