quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ingrid Bétancourt

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Sim, pois, claro, o momento é de festa. Há certos ícones da Aldeia Global, que incarnam... -- que disparate... essa é mesma a definição de ícone!... -- os direitos, a fragilidade, o poder passivo da resistência e da independência. É uma mulher, para mais, e tem escrito, na cara, a força inteira de um carácter. Todos estamos de parabéns, e eu podia ir por aí fora, mas vou virar já ao registo negro, para ver se ponho, ao mesmo tempo, às canelas, a E-Ko e o Pedroso.
Então, lá vai: com a libertação de Bétancourt, há um parceiro que imediatamente enfraquece, o seu vizinho Chávez, que nem se calla nem deixa de falar cada vez mais alto. Não gosto nem um pouco da cara do homem, embora reconheça que é como o Alberto João, e, de quando em vez, diz o que muita gente precisa de ouvir. Afora isso, é um ordinário sul-americano, que, a não acreditar nas teorias da conspiração, ajudava as milícias criminosas da Colômbia a manterem o país como estado-pária. A Colômbia, há muito, desempenha um papel geo-estratégico importantíssimo na região: está, para Nova Iorque, como o Egipto estava para Roma, ou seja, é o seu celeiro de trigo mais próximo. Obviamente, o trigo, aqui, chama-se COCA, o motor indispensável para qualquer executivo ou especulador de bolsa, antes de começar a manhã em Wall Street. Vi vários, como no "Psicopata Americano", a sniffarem, à pressa, ao pé dos latões do lixo, no próprio punho da camisa Armani, antes de entrarem na sala da voragem dos números, onde a tesão de lixar a vida a 100 000 almas no BanglaDesh bem vale a subida de umas quantas centésimas num valioso título, projectado no enorme TFT. Em princípio, a coca, por espantoso que pareça, vai passar a valer menos do que o Petróleo, e convém começar a garrotar, desde já, Chávez. Eu sei que se perderam no meu raciocínio, mas eu vou ajudar-vos a chegar lá: mal se reapresente nas urnas, Bétancourt -- que tem muito bom ar -- será eleita, e porá a Colômbia nos eixos, desequilibrando as coisas contra o tarado do lado. Será, E-ko, a mulher da América, na Colômbia..., ah, sim, pronto, já sei que chateei os dois, mas agora vai um bombom: foi libertada -- e não há coincidências, como diz a MRP -- no segundo dia de glória de Sarkozy e com a ajuda, óbvia, evidente, e indispensável, da Senhora de Fátima, quer dizer, da Senhora de Fátima, mais de uns helicópteros e da "inteligentzia"... americana, e... olha, para completar o cenário, completo a alucinação: americana e israelita.
Há guerrilheiros muito parvos, não há?...

  • The Braganza Mothers"
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