Só dEUS e a defunta Irmã Lúcia sabem quanto eu adoro Sarkozy. Depois da Europa ter entrado na sua "berlusconização", ainda pensei: pronto, batemos no fundo, esquecido eu, de que desde os Evangelhos e Álvaro de Campos, quando há fundo, também haverá fundo do fundo, e ele aí veio, primeiro, Durão, e depois Sócrates, e, ainda, Sócrates em mau, na pessoa de Sarkozy.
Sarkozy é o mais perigoso político europeu, desde que um, com a mesma voz e bigodinho de Jaime Silva, aflautava, para multidões, o Fim da História, em Nuremberga...,
mas,
lá me desculparão, ainda terei de fazer uma pequena deriva pelo palheiro nacional. Desde que, em Guimarães, fundada quimericamente, pela Condessa Momadona (valente brochista devia ser, com um nome desses...), se juntou uma coisa chamada PSD que eu aprendi a dar valor à prata da casa. É sabido que sou um apaixonado das florestas tropicais, dos ambientes de permanente estio e floração dos perfumes, não naquela versão do para-turista-ver, mas na vertente de passar lá tardes inteiras enfiado, e mesmo à noite, quando os estranhos habitantes saem dos seus ninhos e começam a enorme polifonia da escuridão, deus meu, que riqueza, desde Messiaen, mas isto era uma deriva de quem está morto para se ir embora daqui, porque o que eu queria alegoricamente dizer é que Sócrates e os seus lacaios, aquela fauna menor, e exótica, no mau sentido, subitamente brilham, e até parecem vivos, depois de ver a Bruxa do PSD e o seu séquito de figurantes. Para ser mais explícito: vai, entre o horror presente, de Sócrates, e o horror futuro, de Ferreira Leite, a diferença entre um festim de piranhas vivas, e o ar com que as piranhas ficam, depois de dissecadas e empalhadas, no Aquário Vasco da Gama, por exemplo. Que diferença, deus meu, entre a Grande Galeria de Buffon, em Paris, e uma autêntica revoada de urubus, na Praia da Baía Formosa, e isto é só um pequeno comentário, porque, face a tal cenário, é mesmo melhor meter férias, aquando do ir à urna, em 2009. À urna do Sócrates já não vou, porque ele gosta; à da Ferreira Leite nunca irei, porque apanhava alguma doenças dos pézinhos e ficava com a coisa mirrada, só deus sabe, o meu pobre posto de trabalho na forma de algum penduricalho de múmia dos Andes...
Grave foi ter hoje um homem decidido matar-se, quando Sarkozy e a sua Du Barry embarcavam, depois de terem ido assegurar a Israel que aquela França aguerrida, e com interesses no Médio Oriente, estava... extinta. Para isso a enorme terraplenagem, assegurada pelo Tratado de Bilderberg, que, não fosse a Irlanda, prepararia, já em Julho, todo o Velho Mundo para ser um enorme aterro de aviões piratas dos Interesses Americanos e adjacentes. "Finita est" aquela diplomacia paralela, e algo desgastante, de "l'Hexagone" e da Alemanha, quando a América já sabia muito bem o que queria.
Duas vezes papámos a factura, e pelo mesmo motivo: nos Idos de 60, quando De Gaulle se preparava para negociar, com o Mundo Árabe, a venda do barril de petróleo, não em dólares, mas em divisas europeias, o franco, "pour quoi-pas?...", e eles nos chaparam, nos braços, com aquele imprevisível menino, chamado "Maio de 68"; a segunda, quando o Saddam decidiu fazer a mesma proposta aos seus con... não sei como é que se diz... pronto, países com a mesma Religião, a transacção do Petróleo, não em $US, mas em €. Toda a gente sabe o que sucedeu, a seguir...
Felizmente, isso acabou, a Europa, tirando a Irlanda, é agora mansa, desde o Plano para a Zona Ribeirinha (onde uns gastarão energia para fazer ondas em praias artificiais, enquanto outros se esforçam para ganhar energia, a partir das ondas... até pode ser a mesma, suponho que esse segredo é o que o escroque Júdice irá levar ao Parlamento, mas não contem a ninguém,.., schiuuu.. que ainda é segredo...) até aos Urais. Isso mesmo foi Sócrates dizer à Ucrânia, e parece que perguntou ao gajo como é que tinha sido envenenado, não venha a precisar de qualquer coisa de semelhante, para uma emergenciazita, e como Europa mansa, o futuro Presidente dos 6 meses cruciais, Sarkozy, que irá ter poderes com que o Führer nunca se atreveu a sonhar, foi dizer a Israel que podia avançar. Os avanços de Israel já nós sabemos: mal o barril tenha atingido o zénite, ver-se-á que a Economia nem colapsou, mas, tão-só, abrandou, e ABRANDAR é a palavra preferida do léxico de Bilderberg, depois de ESTABILIDADE, e Israel poderá avançar, como cabeça de testa da Guerra Suja: a limpeza das instalações atómicas iranianas é uma questão de tempo, e o Estado Enclave irá fazê-lo, mal desçam os calores do Verão, uns "raidesitos" aéreos, uma enorme poeira atómica na região, e, como A. C. Clark previu [até 2010] uma grande cidade do Terceiro Mundo será devastada nuclearmente. É indiferente qual seja, Islamabad, ou uma afim, no fundo, são tantas, e com uma população, tão, tão.. enfim, tão pouco Mc Donald's.
Aqui, para mal dos nossos pecados, entra uma frase hermética de Bush, onde a Estupidez, muitas vezes, se confunde com a opacidade dos oráculos. Algures, ouvi-o dizer que temia a união do Islão, em redor de um novo Califado (?). Se ele fosse tão imbecil e ignorante como os nossos Sócrates e Barroso, e falasse o Português, talvez pudéssemos pensar que confundira Califado com Alcatifa, e estivesse a pensar no seu futuro, depois de deixar a Casa Branca nas mãos de McCain. A realidade é que ele não fala Português, para além do seu coloquial inglês técnico fraquito, e a hipótese do Califado é sinistra: é ver um estado de crença muçulmana subitamente devastado por uma calamidade atómica, e os seus vizinhos unirem-se subitamente, numa aliança de indignação, recorrendo à paralisação da extracção do petróleo, a arma mais eficaz e imediata de que dispõem. Em condições normais, isso seria catastrófico, de modo que o Império da Imobilidade deciciu proceder a uma espécie de Ensaio Geral desse cenário, que é aquilo a que diariamente estamos a assistir: preços altíssimos do Barril, e o Mercado, pronto, lá vai sofrendo um bocadinho, mas coisa não pára cmpletamente.
É como aqueles mentirosos que nos contam uma mentira, bem debaixo dos nossos olhos, para ver se não descobrimos que é uma mentira, ou, usando uma velha máxima, a melhor maneira de esconder algo é pô-la bem à vista.
Ah, sim, já me esquecia... num cenário destes, vai morrer muita gente, e talvez por isso, aquele militar se decidiu suicidar hoje, bem debaixo dos olhos do criminoso Sarkozy. Deu-nos uma das melhores imagens televisivas "ever"...
a da putéfia da Bruni a galgar as escadas do avião. Ficámos a saber como é que se processa o sexo no Eliseu, quando eles fazem, escada acima-escada-abaixo, o número da enfermeirita que vai ser violada pelo médico abusador. Só faltaram os guinchos de hiena, quando é apanhada, a meio do corrimão...
Tenho pena do rapaz que se suicidou. Deve ter pensado que, ao soar o hino, mais valia matar-se do que ser enviado para a Morte, ou por outras palavras, suicidar-se do que "ser suicidado". Como eu o compreendo bem: já por duas ou três vezes na minha vida tive de optar por esse caminho.